Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Fernando Pessoa(Poesias de Álvaro de Campos)
sábado, 30 de agosto de 2008
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Provocame
Coqueteando junto a el
Te encontre en aquel cafe
Pero tus ojos, se clavaron en mi,
Te mire y te hice sonreir.
Desde aquel dia, tu eres mi obsesion,
Se que me sigues por donde voy,
Y me espias en cada rincon.
Te noto tras mis pasos,
Te escondes en mi sombra
Y no comprendo la razon.
Provocame, mujer, provocame,
Provocame, a ver, atrevete,
Provocame, a mi, acercate,
Provocame, aqui, de piel a piel.
Provocame, liberate de una vez,
Ten valor, enfrentate.
Provocameà
Y conquista mi amor.
Me escribes y no firmas jamas,
Llamas y no quieres hablar,
Envias rosas y poemas de amor,
Y te siento siempre alrededor.
Que misterioso asunto ocultaras?,
Porque secretamente vienes y vas?,
No dejas huellas pero se que estas.
Te noto tras mis pasos,
Te escondes en mi sombra,
Y ya estoy harto de jugar.
Provocame, mujer, provocame,
Provocame, a vir, atrevete,
Provocame, a mi, acercate,
Provocame, aqui, de piel a piel.
Provocame, liberate de una vez,
Ten valor, enfrentate.
Provocameà
Y conquista mi amor.
Te noto tras mis pasos,
Te escondes en mi sombra,
Y ya estoy harto de jugar.
Provocame, mujer, provocame,
Provocame, a vir, atrevete,
Provocame, a mi, acercate,
Provocame, aqui, de piel a piel.
Provocame, sin mas, conquistame,
Provocame, al fin, enfrentate,
Provocame, mujer, excitame,
Provocame, con fe, incitame.
Chayanne
Te encontre en aquel cafe
Pero tus ojos, se clavaron en mi,
Te mire y te hice sonreir.
Desde aquel dia, tu eres mi obsesion,
Se que me sigues por donde voy,
Y me espias en cada rincon.
Te noto tras mis pasos,
Te escondes en mi sombra
Y no comprendo la razon.
Provocame, mujer, provocame,
Provocame, a ver, atrevete,
Provocame, a mi, acercate,
Provocame, aqui, de piel a piel.
Provocame, liberate de una vez,
Ten valor, enfrentate.
Provocameà
Y conquista mi amor.
Me escribes y no firmas jamas,
Llamas y no quieres hablar,
Envias rosas y poemas de amor,
Y te siento siempre alrededor.
Que misterioso asunto ocultaras?,
Porque secretamente vienes y vas?,
No dejas huellas pero se que estas.
Te noto tras mis pasos,
Te escondes en mi sombra,
Y ya estoy harto de jugar.
Provocame, mujer, provocame,
Provocame, a vir, atrevete,
Provocame, a mi, acercate,
Provocame, aqui, de piel a piel.
Provocame, liberate de una vez,
Ten valor, enfrentate.
Provocameà
Y conquista mi amor.
Te noto tras mis pasos,
Te escondes en mi sombra,
Y ya estoy harto de jugar.
Provocame, mujer, provocame,
Provocame, a vir, atrevete,
Provocame, a mi, acercate,
Provocame, aqui, de piel a piel.
Provocame, sin mas, conquistame,
Provocame, al fin, enfrentate,
Provocame, mujer, excitame,
Provocame, con fe, incitame.
Chayanne
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Quero
E de querer-te a não querer-te chego
E de esperar-te quando não te espero
Passa meu coração do frio ao fogo.
Te quero só porque a ti te quero,
Te odeio sem fim, e odiando-te rogo,
E a medida de meu amor viageiro
É não ver-te e amar-te como um cego.
Talvez consumirá a luz de janeiro
Seu raio cruel, meu coração inteiro,
Roubando-me a chave do sossego.
Nesta história só eu morro
E morrerei de amor porque te quero,
Porque te quero, amor, a sangue e a fogo
Pablo Neruda
E de esperar-te quando não te espero
Passa meu coração do frio ao fogo.
Te quero só porque a ti te quero,
Te odeio sem fim, e odiando-te rogo,
E a medida de meu amor viageiro
É não ver-te e amar-te como um cego.
Talvez consumirá a luz de janeiro
Seu raio cruel, meu coração inteiro,
Roubando-me a chave do sossego.
Nesta história só eu morro
E morrerei de amor porque te quero,
Porque te quero, amor, a sangue e a fogo
Pablo Neruda
domingo, 24 de agosto de 2008
When a man loves a woman
My wife is an alcoholic. Best person I ever met. She has 600 different smiles. They can light up your life. They can make you laugh out loud, just like that. They can even make you cry, just like that. That's just with her smiles. You'd have to see her with her kids. You'd have to see how they look at her, when she's not looking. To think of all the things she lives through, and I couldn't help her.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Quero tanto te odiar
Tem dias que acordo
Tentando te odiar
Com toda a força do meu ser
Mas por mais que eu tente
Menos eu consigo
Porque o ódio que tanto quero
Sentir por você
É menor
Que a soma de tudo que já
Senti por você (saudade, amor, tesão, carinho, vontade...)
Então, me conformo
E penso
Porque
Odiar
Se amar é mais fácil?
Tentando te odiar
Com toda a força do meu ser
Mas por mais que eu tente
Menos eu consigo
Porque o ódio que tanto quero
Sentir por você
É menor
Que a soma de tudo que já
Senti por você (saudade, amor, tesão, carinho, vontade...)
Então, me conformo
E penso
Porque
Odiar
Se amar é mais fácil?
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Mistério
O mistério começa do joelho para cima.
O mistério começa do umbigo para baixo
......e nunca termina.
O mistério começa do umbigo para baixo
......e nunca termina.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Timbuktu
Você sabe aonde fica Timbuktu?
Fica na África, em Mali e abaixo transcrevo uma breve descrição de um viajante afortunado:
“O ponto final do circuito por Mali foram dois dias de camelo no deserto. Partimos de Timbuktu – centro das caravanas dos Tuaregs que controlavam o comércio através do Saara – e acampamos sob às estrelas, jantando um carneiro cozido em pedras aquecidas enterradas na areia. Adormecemos com nosso guia Omar contando suas histórias de travessia para levar o sal extraído no deserto aos mercados do Marrocos. Histórias de outros tempos que nos fizeram sonhar com um mundo que achávamos que não existia mais. Ao acordar, nos demos conta que ainda fazíamos parte desse planeta - diverso e surpreendente.”
E para completar, mando também uma mensagem para uma amigo querido:
"Lembre-se que a nossa felicidade depende de nós e não dos outros. E que está nas nossas mãos aceitarmos isso ou não."
Fica na África, em Mali e abaixo transcrevo uma breve descrição de um viajante afortunado:
“O ponto final do circuito por Mali foram dois dias de camelo no deserto. Partimos de Timbuktu – centro das caravanas dos Tuaregs que controlavam o comércio através do Saara – e acampamos sob às estrelas, jantando um carneiro cozido em pedras aquecidas enterradas na areia. Adormecemos com nosso guia Omar contando suas histórias de travessia para levar o sal extraído no deserto aos mercados do Marrocos. Histórias de outros tempos que nos fizeram sonhar com um mundo que achávamos que não existia mais. Ao acordar, nos demos conta que ainda fazíamos parte desse planeta - diverso e surpreendente.”
E para completar, mando também uma mensagem para uma amigo querido:
"Lembre-se que a nossa felicidade depende de nós e não dos outros. E que está nas nossas mãos aceitarmos isso ou não."
domingo, 17 de agosto de 2008
Lua Cheia
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Calcinha de algodão
.....
Eu sei de um monte de coisas e ainda não me cansei disso.
A mulher da calcinha de algodão sempre vai ter algo inteligente ou debochado para dizer, sempre vai reclamar que eu deveria dirigir com mais calma e fazer pouco das outras mulheres que foram menos que ela na minha vida.
Esta mulher fica menstruada e reclama disso, sempre fala que fica inchada e se acha um barangão quando está de mau humor.
Esta mulher é falível e real. Além de ser apaixonada por mim deve andar por aí olhando discretamente pra outros homens (sem nunca fazer nada), pode certamente comentar de meus defeitinhos para suas amigas ou ainda sonhar em ir a uma praia sem areia, que se amontoa dentro do seu velho biquíni.
Ela vive, toma decisões erradas e ostenta outros milhões de defeitos.
Todos eles apaixonantes, porque vêm de alguém real e não de uma boneca de cera sem personalidade que muito homem queria ter para mostrar pros amigos.
André Debevc
Eu sei de um monte de coisas e ainda não me cansei disso.
A mulher da calcinha de algodão sempre vai ter algo inteligente ou debochado para dizer, sempre vai reclamar que eu deveria dirigir com mais calma e fazer pouco das outras mulheres que foram menos que ela na minha vida.
Esta mulher fica menstruada e reclama disso, sempre fala que fica inchada e se acha um barangão quando está de mau humor.
Esta mulher é falível e real. Além de ser apaixonada por mim deve andar por aí olhando discretamente pra outros homens (sem nunca fazer nada), pode certamente comentar de meus defeitinhos para suas amigas ou ainda sonhar em ir a uma praia sem areia, que se amontoa dentro do seu velho biquíni.
Ela vive, toma decisões erradas e ostenta outros milhões de defeitos.
Todos eles apaixonantes, porque vêm de alguém real e não de uma boneca de cera sem personalidade que muito homem queria ter para mostrar pros amigos.
André Debevc
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Poema da Amante
Eu te amo
Antes e depois de todos os acontecimentos
Na profunda imensidade do vazio
E a cada lágrima dos meus pensamentos.
Eu te amo
Em todos os ventos que cantam,
Em todas as sombras que choram,
Na extensão infinita do tempo
Até a região onde os silêncios moram.
Eu te amo
Em todas as transformações da vida,
Em todos os caminhos do medo,
Na angústia da vontade perdida
E na dor que se veste em segredo.
Eu te amo
Em tudo que estás presente,
No olhar dos astros que te alcançam
Em tudo que ainda estás ausente.
Eu te amo
Desde a criação das águas,desde a idéia do fogo
E antes do primeiro riso e da primeira mágoa.
Eu te amo perdidamente
Desde a grande nebulosa
Até depois que o universo cair sobre mim
Suavemente.
Adalgisa Néri
Antes e depois de todos os acontecimentos
Na profunda imensidade do vazio
E a cada lágrima dos meus pensamentos.
Eu te amo
Em todos os ventos que cantam,
Em todas as sombras que choram,
Na extensão infinita do tempo
Até a região onde os silêncios moram.
Eu te amo
Em todas as transformações da vida,
Em todos os caminhos do medo,
Na angústia da vontade perdida
E na dor que se veste em segredo.
Eu te amo
Em tudo que estás presente,
No olhar dos astros que te alcançam
Em tudo que ainda estás ausente.
Eu te amo
Desde a criação das águas,desde a idéia do fogo
E antes do primeiro riso e da primeira mágoa.
Eu te amo perdidamente
Desde a grande nebulosa
Até depois que o universo cair sobre mim
Suavemente.
Adalgisa Néri
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Acho que te criei no interior da minha mente
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro
Ergo as pálpebras e tudo volta a renascer
(Acho que te criei no interior da minha mente)
Saem valsando as estrelas, vermelhas e azuis,
Entra a galope a arbitrária escuridão:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.
Enfeitiçaste-me, em sonhos, para a cama,
Cantaste-me para a loucura; beijaste-me para a insanidade.
(Acho que te criei no interior de minha mente)
Tomba Deus das alturas; abranda-se o fogo do inferno:
Retiram-se os serafins e os homens de Satã:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.
Imaginei que voltarias como prometeste
Envelheço, porém, e esqueço-me do teu nome.
(Acho que te criei no interior de minha mente)
Deveria, em teu lugar, ter amado um falcão
Pelo menos, com a primavera, retornam com estrondo
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro:
(Acho que te criei no interior de minha mente.)
Sylvia Plath
Ergo as pálpebras e tudo volta a renascer
(Acho que te criei no interior da minha mente)
Saem valsando as estrelas, vermelhas e azuis,
Entra a galope a arbitrária escuridão:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.
Enfeitiçaste-me, em sonhos, para a cama,
Cantaste-me para a loucura; beijaste-me para a insanidade.
(Acho que te criei no interior de minha mente)
Tomba Deus das alturas; abranda-se o fogo do inferno:
Retiram-se os serafins e os homens de Satã:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.
Imaginei que voltarias como prometeste
Envelheço, porém, e esqueço-me do teu nome.
(Acho que te criei no interior de minha mente)
Deveria, em teu lugar, ter amado um falcão
Pelo menos, com a primavera, retornam com estrondo
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro:
(Acho que te criei no interior de minha mente.)
Sylvia Plath
domingo, 10 de agosto de 2008
He was not mine
Um dos filmes mais marcantes que já assisti é Entre Dois Amores (Out of Africa). E dentre todas as cenas, a mais marcante é o funeral de Dennis Finch Hatton.
Nela, Karen Blixen lê pedaços de um poema. É de A. E. Housman, intitula-se 'To an Athlete Dying Young', e ao final ela diz:
"Now take back the soul of Denys George Finch Hatton, whom You have shared with us.
He brought us joy...we loved him well.
He was not ours.
He was not mine."
Vejam e se emocionem.
Nela, Karen Blixen lê pedaços de um poema. É de A. E. Housman, intitula-se 'To an Athlete Dying Young', e ao final ela diz:
"Now take back the soul of Denys George Finch Hatton, whom You have shared with us.
He brought us joy...we loved him well.
He was not ours.
He was not mine."
Vejam e se emocionem.
sábado, 9 de agosto de 2008
Atrás da Porta
Quando olhaste bem nos olhos meus
E o teu olhar era de adeus
Juro que não acreditei
Eu te estranhei
Me debrucei
Sobre teu corpo e duvidei
E me arrastei e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
No teu peito (Nos teus pelos)
Teu pijama
Nos teus pés
Ao pé da cama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho
(Elis Regina)
Sem comentários....
E o teu olhar era de adeus
Juro que não acreditei
Eu te estranhei
Me debrucei
Sobre teu corpo e duvidei
E me arrastei e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
No teu peito (Nos teus pelos)
Teu pijama
Nos teus pés
Ao pé da cama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho
(Elis Regina)
Sem comentários....
NuA e CruA
A verdade alivia mais do que machuca.
E estará sempre acima de qualquer falsidade como o óleo sobre a água.
(Miguel de Cervantes)
Em homenagem a quem me ouve e me mostra que o mundo é cruel, e me coloca no chão. Mas afinal de contas, não existe mistério. Essa é a verdade.
E estará sempre acima de qualquer falsidade como o óleo sobre a água.
(Miguel de Cervantes)
Em homenagem a quem me ouve e me mostra que o mundo é cruel, e me coloca no chão. Mas afinal de contas, não existe mistério. Essa é a verdade.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Only one!
Why does the sun come up, or are the stars just pinholes in the curtain of night?
In the end, there can be only one!
(Juan Sanchez Villa-Lobos Ramirez in Highlander)
In the end, there can be only one!
(Juan Sanchez Villa-Lobos Ramirez in Highlander)
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Dificuldades
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