sábado, 20 de setembro de 2008

Curriculum Vitae

Sou extremos.
Quente, quase queimando ou gelada. Nada morna.
O morno passa despercebido.
Não quero passar pela vida despercebida.
Quero mostrar que vim e que vivi. Não para os outros. Para mim.
Grandes paixões.
Grandes decepções.
Grandes amores.
Já vivi muita coisa. Um pouco de tudo. Sem arrependimentos.
Porque arrepender-se é negar o que viveu e sentiu.
É negar que está vivo. É negar que tem sangue correndo pelas veias.
Amores que vivi, paixões que me consumiram, decepções que me magoaram.
Amores que me magoaram, paixões que vivi, decepções que me consumiram.
Amores que me consumiram, paixões que me magoaram, decepções que vivi.
Este é o resumo de quem eu sou.
Também sou mãe, amiga, filha, irmã, sobrinha, tia, profissional, atleta, amante.
E em todos estes papéis que vivo todos os dias não me falta combustível para vivê-los.
Ser visceral é o que me impulsiona a buscar todos os dias algo novo e excitante.
E que venham sempre os desafios e os obstáculos, pois não estamos aqui para passar uma vida morna e em cores pastel
Vibrantes azuis e vermelhos.
Vibrantes verdes e amarelos.
Pois vibrante é a vida.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Tango

Minha vida é um tango.
É intensa, assim como os acordes do bandolion.
É um drama, como a expressão dos bailarinos.
É exótica, como os movimentos.
É sensual, como os corpos que bailam.
É cheia de cumplicidade, como os olhares trocados durante a dança.
É um tango de Gardel.
"El día que me quieras
la rosa que engalana,
se vestirá de fiesta
con su mejor color.
Y al viento las campanas
dirán que ya eres mía,
y locas las fontanas
se contarán su amor...."


quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Como deixá-lo?

É um vídeo do último episódio da 4a. temporada de Grey´s Anatomy - Didn´t we almost have it all.
Assistam e entendam como é difícil deixar alguém que se ama.

Alguém tem a fórmula mágica?



segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Ausência

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,que rio e danço e invento exclamações alegres,porque a ausência, essa ausência assimilada,ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade

sábado, 6 de setembro de 2008

Amada

Naquela noite, quando você foi embora, você quis levar algo, mas não conseguiu
Você simplesmente deixou um pedaço de você, como há muito tempo não fazia
Um pedaço que só eu conheço
Aquele que você mostrou só prá mim.
Cada vez que você sai pela porta eu penso em deixá-lo.
Mas os pedaços de você estão tão impregnados em mim
Que não consigo fazer nada
Fico impotente
Que bom....

para aquele que tem o meu coração e minha alma